terça-feira, 17 de julho de 2007

Repórter passa por cada coisa...



Eu não queria estrear isso, mas acho que vale um post. Uma tarde de terça-feira, em mais um dia com o Cão solto nas ruas de Teresina [parece até que os bandidos dos outros estados vieram passar férias por aqui]. Sabia que a tarde ia ser quente e por isso fui logo ao banheiro fazer pipi. Essa maldita gripe me faz beber água a todo instante. Comecei a colher minhas pautas e fazer algumas matérias, quando descobri uma que poderia render. Estava diante de mais um caso policial, com uma mulher vítima de estupro. Liguei para a delegacia e fui informado que a pobre moça estava lá e que o suposto bandido também.

Não contei conversa e “liguei a sirene”, como diz a Eliz. Quando cheguei à Delegacia da Mulher , passei por um longo período de espera na sala da delegada para conseguir a prova maior contra o bandido: a identificação feita pela vítima [isso era o principal da minha matéria]. A conversa estava ótima. A delegada Vilma Alves com a simpatia de sempre e a preocupação em solucionar os casos na santa paz... e lá foram uns 50min entre espera e conversa com ela e alguns repórteres que também estavam lá e, assim como eu, sentiam vontade de encher o tal estuprador [ou melhor, acusado] de porrada.


A vítima chegou e reconheceu o acusado em instantes. Ele [Francisco das Chagas, de 30 anos], não tinha mais nada o que argumentar, pois fazia pouco mais de seis meses que saiu da Casa de Custódia depois de cinco anos cumprindo pena por estupro. Há pouco mais de uma semana foi indiciado por espancar a esposa. Até mesmo o cheiro ela reconheceu. Saiu da sala passando mal.

Tive, junto com outros repórteres, uma conversa com o acusado, fazendo ele se contradizer em vários momentos. Um deles foi quando afirmou não conhecer a vítima e, depois, alegou que tinha conhecimento do estupro da jovem [estranho, pois tudo corria em sigilo de polícia].

Depois de conseguir todas as informações para uma boa matéria, fui para a Redação e, no carro, percebi que passei um vexame: minha braguilha estava aberta. Não sei se alguém viu, pois minha camisa cobria parte da calça, mas foi uma situação vergonhosa... e o pior...logo na Delegacia da Mulher... caracas...
Vida de repórter é cheia dessas coisas...

2 comentários:

Anônimo disse...

Vc tem q ver por outro lado: se não tivesse acontecido isso, a gente não estaria lendo um post seu agora! kkkkk!!!

:D

Martha Carvalho disse...

Só podia ser com o Diego...
KKKKKK...